HISTÓRIA
Ordem Cistercense
São Bernardo de Clairvaux, por muitos considerado Pai da Ordem Cistercense, e também patrono dos templários.
Em 1128 , o Papa Honório II aprova a Ordem Templária, dando a eles uma vestimenta especial, um hábito e um manto brancos.
Em 1145 o Papa Eugênio III, lhes concede como distintivo, a cruz vermelha, que foi inicialmente usada do lado esquerdo do manto e mais tarde, também no peito.
Em 1163, o Papa Alexandre III outorgou as cartas constitutivas da Ordem, que parecia com as regras da Ordem Cistercense.
Em 1174 os monges de muitas Ordens beneditinas adotam a Regra de Cister, após a Reforma de São Bernardo.
Muitos mosteiros portugueses da Ordem de Cister passaram por três fases distintas:
1-Desde o último quartel do século XII, data da sua fundação, até meados do século XIV, é o período da sua fundação e expansão, correspondendo ao de maior prosperidade.
2- Meados do século XV a meados do século XVI, período de crise, correspondendo à época da administração dos abades comendatários.
3-Século XVII a meados do século XVIII, período de alguma estabilidade, mas com relevante perda de poder econômico.
Nota: Meados do século XVIII até 1834, período de declínio e encerramento.
No reinado de Filipe II há sinais de decadência de alguns mosteiros, devido em certa parte ao excessivo número de religiosos, o que levou o rei a decretar que durante 10 anos não houvesse ordenações sacerdotais, a não ser no caso em que os sacerdotes tivessem condições financeiras para garantirem os seus sustento.
S. Bento natural de Linguadoque exerceu as funções de copeiro - mor do rei Pepino - o Breve, deixando a corte para se dedicar à vida monástica, na diocese de Langres. Posteriormente, dirigiu - se para a sua terra natal, onde na companhia de alguns companheiros, fundou a Ordem Beneditina.
A Regra da Ordem de S. Bento (Beneditina) só começou a ser observada, em território portucalense, a partir da chegada dos monges de Cluny (1085-1095) que terão acompanhado o conde D. Henrique quando este se deslocou para a Galiza, auxiliando
D. Afonso VI na luta contra os muçulmanos. Este conde que casou com D . Teresa, filha ilegítima do rei de Leão, era sobrinho - neto de S. Hugo, abade do mosteiro de Cluny.
Desde os finais do século XI os beneditinos tiveram seu momento áureo, tendo importante papel repovoando os territórios conquistados aos mulçumanos.E com a população que se formava ao redor dos mosteiros importante papel na agricultura.
Ligação dos monges clunicences ao poder real contribuiu para o enriquecimento da Ordem porem os tornou dependente dos doadores o que prejudicou a independência dos ideais monásticos.
Ideais inspirados por S. Bento ficou em segundo plano, dando lugar ao ócio, ao luxo, com sérias conseqüências na prática da disciplina e da moral.
A reforma na igreja logo veio em 1098 com a cisão da Ordem beneditina, pois muitos elementos do clero que vivia no convento não concordavam com os desvios dos ideais.Dirigindo-se para a zona de Cister, instalaram - se numa clareira de um vale pantanoso - com o objetivo de observar a Regra de S. Bento em todo o seu rigor -.
Durante quatro anos, viveram de acordo com a regra de S. Bento, mas numa comunhão profunda com a oração e o trabalho da terra, de onde retirava o seu sustento. Este testemunho de vida chamou a atenção de um jovem, de nome Bernardo, que a eles se juntou no ano de 1113.
Nascido na França no ano de 1090 reformulou a Regra seguida pelos seus companheiros, dando origem à Ordem de Cister em 1113.
A Ordem cresceu e foram fundadas quatro abadias, ficando S. Bernardo à frente do Mosteiro de Claraval. Aí, S. Bernardo exerceu as funções de Abade durante 10 anos, dedicando - se de corpo e alma à sua missão evangelizadora, estabelecendo uma Regra rigorosa.
“Tudo o que fosse contrário à sobriedade e à humildade tinha nele um feroz crítico, não se inibindo de censurar violentamente a opulência que os monges da Ordem de Cluny, fundada por S. Bento, vinham seguindo, manifestando esse gosto pela riqueza, na arte e na liturgia. S. Bernardo exerceu uma ação decisiva na comunidade cisterciense, falecendo no ano de 1153, com 163 mosteiros fundados por toda a Europa”.
REGRAS DO GLORIOSO PATRIARCA SÃO BENTO
Medalha de São Bento
Simbologia no final da página
Medalha de São Bento
Simbologia no final da página
Foi chamado de regra porque dirige os costumes dos monges.
O primeiro capitulo fala do gênero dos monges: cenobitas, isto é, o monasterial, anacoretas, ou eremitas, sarabaítas, que são totalmente independentes e são Bernardo aqui critica, e giróvagos, que na vida se hospedam em diferentes províncias.
Se distribuem os capítulos abordando: como deve ser o Abade, da conservação dos irmãos a conselho, quais são os instrumentos da boa obra, da obediência, do silencio, da humanidade, dos ofícios divinos durante a noite, quantos salmos devem ser ditos na hora noturna, como será celebrado no verão o louvor divino, como serão celebradas as vigias aos domingos, como será realizada a solenidade das matinas, as matinas em dias em comum, vigílias nos natalícios dos santos, em quais épocas será dito os aleluia, ofícios durante o dia, salmos cantados nessas mesmas horas, em qual ordem devem ser ditos, maneira de salmodiar, reverencia na oração, dos decanos nos mosteiros, como devem dormir os monges, excomunhão pelas faltas, modo de proceder-se à excomunhão, faltas mais graves, dos que sem autorização se juntam aos excomungados, como deve o Abade ser solícito para com os excomungados, dos que não quiseram emendar-se, se devem ser recebidos os irmãos que saem dos mosteiros, maneira de corrigir os menores de idade, como deve ser o caleireiro do mosteiro, ferramentas e objetos do mosteiro, se devem os monges possuir alguma coisa de próprio, se todos devem receber igualmente o necessário, dos semanários da cozinha, dos irmãos enfermos, dos velhos e das crianças, do leitor semanário, da medida da comida, a que horas convém fazer as refeições, que ninguém fale depois das completas, dos que chegam tarde no oficio divino ou à mesa, como devem fazer satisfação os que foram excomungados, dos que erram no oratório, daqueles que cometem falta em qualquer outra coisa, como deve ser dado o sinal para o oficio divino, do trabalho manual cotidiano, da observância da quaresma, dos que trabalham longe do oratório ou estão em viagem, dos que partem não para muito longe, do oratório do mosteiro, da recepção dos hospedes, se os monges devem receber cartas ou qualquer outra coisa, do vestuário e do calçado dos irmãos, da mesa do Abade, dos artistas do mosteiro, da maneira de proceder a recepção Dos Irmãos.
Alguns Códigos do Capítulo 4. Quais são os instrumentos da Boa Obra:
• Primeiramente, amar ao Senhor Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças.
• Depois, amar ao próximo como a si mesmo.
• Em seguida, não matar.
• Não cometer adultério.
• Não furtar.
• Não cobiçar.
• Não levantar falso testemunho.
O primeiro capitulo fala do gênero dos monges: cenobitas, isto é, o monasterial, anacoretas, ou eremitas, sarabaítas, que são totalmente independentes e são Bernardo aqui critica, e giróvagos, que na vida se hospedam em diferentes províncias.
Se distribuem os capítulos abordando: como deve ser o Abade, da conservação dos irmãos a conselho, quais são os instrumentos da boa obra, da obediência, do silencio, da humanidade, dos ofícios divinos durante a noite, quantos salmos devem ser ditos na hora noturna, como será celebrado no verão o louvor divino, como serão celebradas as vigias aos domingos, como será realizada a solenidade das matinas, as matinas em dias em comum, vigílias nos natalícios dos santos, em quais épocas será dito os aleluia, ofícios durante o dia, salmos cantados nessas mesmas horas, em qual ordem devem ser ditos, maneira de salmodiar, reverencia na oração, dos decanos nos mosteiros, como devem dormir os monges, excomunhão pelas faltas, modo de proceder-se à excomunhão, faltas mais graves, dos que sem autorização se juntam aos excomungados, como deve o Abade ser solícito para com os excomungados, dos que não quiseram emendar-se, se devem ser recebidos os irmãos que saem dos mosteiros, maneira de corrigir os menores de idade, como deve ser o caleireiro do mosteiro, ferramentas e objetos do mosteiro, se devem os monges possuir alguma coisa de próprio, se todos devem receber igualmente o necessário, dos semanários da cozinha, dos irmãos enfermos, dos velhos e das crianças, do leitor semanário, da medida da comida, a que horas convém fazer as refeições, que ninguém fale depois das completas, dos que chegam tarde no oficio divino ou à mesa, como devem fazer satisfação os que foram excomungados, dos que erram no oratório, daqueles que cometem falta em qualquer outra coisa, como deve ser dado o sinal para o oficio divino, do trabalho manual cotidiano, da observância da quaresma, dos que trabalham longe do oratório ou estão em viagem, dos que partem não para muito longe, do oratório do mosteiro, da recepção dos hospedes, se os monges devem receber cartas ou qualquer outra coisa, do vestuário e do calçado dos irmãos, da mesa do Abade, dos artistas do mosteiro, da maneira de proceder a recepção Dos Irmãos.
Alguns Códigos do Capítulo 4. Quais são os instrumentos da Boa Obra:
• Primeiramente, amar ao Senhor Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças.
• Depois, amar ao próximo como a si mesmo.
• Em seguida, não matar.
• Não cometer adultério.
• Não furtar.
• Não cobiçar.
• Não levantar falso testemunho.
Regra do glorioso Patriarca São Bento
73 capítulos em português:
http://www.osb.org.br/regra.html
73 capítulos em português:
http://www.osb.org.br/regra.ht
Bibliografia
Borges, Júlio António - O Mosteiro de Santa Maria de Aguiar e os Monges de Cister, Edição da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, 1997.
Couto, João - O Convento de S Maria de Aguiar em Riba - Côa, 1927.
Silva, José Joaquim - Monografia do Conselho de Figueira de Castelo Rodrigo, 1992.
Regras do Glorioso Patriarca São Bento; Adaptação da Tradução de D. JOÃO EVANGELISTA ENOUT, OSB, do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro.
Edições "Lumen Christi", 1980 - Mosteiro de São Bento - Rua Dom Gerardo 68 - Cx Postal 2666 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
Dos citados acima recolhidos em páginas da internet com breves adaptações, em especial Convento D'Aguiar Companhia Agrícola S. A.
http://www.mosteiroitatinga.org.br/A%20Ordem%20Cisterciense.html
.-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-..-.
NOTA:
Simbologias da Medalha de São Bento
C S P B: Cruz Sancti Patris Benedicti - "Cruz do Santo Pai Bento".
C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux - "A cruz sagrada seja minha luz".
N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux - "Não seja o dragão meu guia".
V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana - "Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!"
S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas - "É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!".
Couto, João - O Convento de S Maria de Aguiar em Riba - Côa, 1927.
Silva, José Joaquim - Monografia do Conselho de Figueira de Castelo Rodrigo, 1992.
Regras do Glorioso Patriarca São Bento; Adaptação da Tradução de D. JOÃO EVANGELISTA ENOUT, OSB, do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro.
Edições "Lumen Christi", 1980 - Mosteiro de São Bento - Rua Dom Gerardo 68 - Cx Postal 2666 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
Dos citados acima recolhidos em páginas da internet com breves adaptações, em especial Convento D'Aguiar Companhia Agrícola S. A.
http://www.mosteiroitatinga.org.b
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NOTA:
Simbologias da Medalha de São Bento
C S P B: Cruz Sancti Patris Benedicti - "Cruz do Santo Pai Bento".
C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux - "A cruz sagrada seja minha luz".
N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux - "Não seja o dragão meu guia".
V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana - "Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!"
S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas - "É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!".