terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Decreto Contra o Comunismo

"O comunismo é intrinsecamente perverso e não se pode admitir em campo nenhum a colaboração com ele" PAPA PIO XI, CARTA ENCÍCLICA DIVINIS REDEMPTORIS


DECRETO CONTRA O COMUNISMO

[retirado de: http://contracommunismum.blogspot.com/2009/01/decreto-contra-o-comunismo.html ]

Heinrich Denzinger

Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral (Enchiridion symbolorum, definitionum et declarationum de rebus fidei et morum)

Traduzido, com base na 40º edição alemã (2005), aos cuidados de Peter Hünermann, por +José Marino Luz e Johan Konings

Edição brasileira de Paulinas e Edições Loyola, São Paulo, 2007

Pio XII: Decreto do S. Ofício (comunismo)

3865: Decreto do S. Ofício, 28 jun. (1º jul.) 1949 (ed. brasileira pp. 850 e 851)

Ed.: AAS 41 (1949) 334.

Decreto contra o comunismo

3865

Qu.: 1. Utrum licitum sit, partibus communistarum nomen dare vel eisdem favorem praestare [cf. *3930].

2. Utrum licitum sit edere, propagare vel legere libros, periodica, diaria vel folia, quae doctrinae vel actioni communistarum patrocinantur, vel in eis scribere;
3. Utrum christifideles, qui actus, de quibus in n. 1 et 2, scienter et libere posuerint, ad sacramenta admitti possint;
4. Utrum christifideles, qui communistarum doctrinam materialisticam et antichristianam profitentur, et in primis qui eam defendunt vel propagant, ipso facto, tamquam apostatae a fide catholica, incurrant in excommunicationem speciali modo Sedi Apostolicae reservatam.
Resp. (confirmata a Summo Pontifice, 30. Iun.):
Ad 1. Negative: Communismus enim est materialisticus et antichristianus; communistarum autem duces, etsi verbis quandoque profitentur se religionem non oppugnare, re tamem, sive doctrina sive actione, Deo veraeque religioni et Ecclesiae Christi sese infensos esse ostendunt.
Ad 2. Negative: Prohibentur enim ipso iure (cf. CIC, can. 1399).
Ad 3 Negative, secundum ordinaria principia de sacramentis denegandis iis, qui non sunt dispositi.
Ad 4. Affirmative.

Perguntas.: 1. É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira [cf. *3930]?
2. É permitido publicar, divulgar ou ler livros, revistas, jornais ou tratados que sustentam a doutrina e ação dos comunistas ou escrever neles?

3. Fiéis cristãos que consciente e livremente fizeram o que está em 1 e 2, podem ser admitidos aos sacramentos?

4. Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e sobretudo os que a defendem ou propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica?


Resp. (confirmada pelo Sumo Pontífice 30/06):

Quanto a 1.: Não; o comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.

Quanto a 2.: Não, pois são proibidos pelo próprio direito (cf. CIC, cân. 1399).

Quanto a 3.: Não, segundo os princípios ordinários determinando a recusa dos sacramentos àquele que não têm a disposição requerida.

Quanto a 4.: Sim.


João XXIII: Resposta do S. Ofício

3930: Resposta do S. Ofício, 25 mar. (4 abr.) 1959 (ed. brasileira pp. 875 e 876)

Ed.: AAS 51 (1959) 271s.


Qu.: Utrum catholicis civibus in eligendis populi oratoribus liceat suffragium dare iis partibus vel candidatis, qui, etsi principia catholicae doctrinae opposita non pro[272]fiteantur, immo etiam christianum nomen sibi assumant, re tamen communistis sociantur et sua agendi ratione iisdem favent.
Resp. (confirmata a Summo Pontifice, 2. Apr.):
Negative, ad normam Decreti S. Officii 1. Iul. 1949, n. 1 [*3865].

Pergunta: É permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apóiam por sua ação?


Resp. (confirmada pelo Sumo Pontífice em 2 abr.):

Não, segundo a diretiva do decreto do S. Ofício de 1º de julho de 1949, n. 1 [*3865].

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Arte Gótica

Arte Gótica







Situa-se geralmente o nascimento da Arte Gótica em Saint-Denis (séc XII).

Identifica-se a arte gótica pelo cruzamento de ogivas e pelos arcos botantes.



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O modo de ver e de fazer ver é reflexo de um modo de pensar. A catedral gótica é um espelho desta época que coincide com a condenação de Abelardo, com o começo das obras em Saint-Denis, com a suma teológica de Alexandre de Hales e o ensinamento público de Aristóteles.

O gótico não é, portanto, somente um recurso das possibilidades arquitetônicas do cruzamento de ogivas e do arcobotante. É a busca de uma luz sempre mais abundante, de uma elevação sempre mais alta e de uma unificação do espaço pelo descolamento dos volumes.



“A beleza é o resplendor da forma sobre as partes proporcionadas da matéria” (St. Tomás, de Pulchro et Bono).



Podemos distinguir os seguintes períodos na arte gótica:

1o Período – Gótico Primitivo (1140 a 1190)


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* Rosácea: predomina mais parede que vitral


“O círculo - entre todas as figuras - e o movimento circular - entre todos os movimentos – são soberanamente perfeitos porque neles se verifica o retorno aos princípios” (St. Tomas – Suma Contra Gentis, II, 46-1).





* Portais quase em arco românico
* Preponderância de espaços cheios sobre vazios
* Colunas e pilastras grossas
* Arcobotantes curtos e grossos
* Divisão da fachada por pilastras

O gótico primitivo se exemplifica por duas catedrais: St. Denis e Sens.

Em Saint-Denis, o duplo deambulatório demonstra a liberdade de espaço possibilitada pelo cruzamento de ogivas. As colunas delgadas e audaciosas não serão seguidas imediatamente em outras localidades. Suger faz outra escolha importante, uma fachada harmônica seguindo o exemplo das catedrais da Normandia.

Em Sens, as escolhas arquiteturais foram menos audaciosas, a alternância de suportes fortes e fracos é conservado juntamente com o arco em 6 gomos. As paredes permanecem espessas, entretanto as inovações são belas e bem presentes: a claridade fornecida por grandes janelas do bas-côtés é abundante.


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As contribuições arquitetônicas de Sens são apreendidas mais rapidamente que as de St. Denis. Elas são transportadas, com numerosas adaptações à Senlis, Noyon. Notre-Dame de Noyon inaugura a fórmula de elevação em 4 níveis (grande arcadas, tribunas, trifórium, janelas altas) que, sem ser exclusivo (Notre Dame de Paris possui 3 níveis), conhecerá uma grande difusão durante toda segunda metade do século XII.

A partir de 1160, começam construções de catedrais cada vez mais altas - Notre Dame de Paris, Laon, etc. Em Laon o mestre-de-obras utiliza paredes recortadas, uma elevação em 4 níveis. Em Paris, a parede é simples, o trifórium foi suprimido para proveito das tribunas e de uma iluminação mais abundante.
Este segundo modelo conhecerá maior sucesso entre os mestre-de-obras.

2o Período: Gótico Radiante (1190 a 1350)



* Rosácea Radiante


“Una e simples no seu princípio a luz divina se divide e se diversifica na medida em que as criaturas intelectuais se afastam como linhas de um centro” (St. Tomas, Summa Teologiae I,89,1)


* Ogivas lanceadas
* Equilíbrio entre área vazia e cheia
* Colunas fasciculadas com capitel
* Galeria dos Reis
* Arcobotantes longos, finos e elegantes.

Em 1190, o gótico encontra um novo impulso, principalmente ao Norte de França. As duas catedrais mais marcantes deste período são Chartres e Bourges.

Figura: G.Dehio & G von Bezold, die Kirchliche Baukunst des abendlandes : historiches und systematisch dargestellt

Bourges adotou uma elevação piramidal em 5 níveis, devido a utilização do duplo colateral.
1 - Arco “formeret” : ogiva sexpartida une duas traves.
2 – Elevação da nave central
3 – Elevação do primeiro colateral, englobado pela grande arcada da nave central.
4 – Elevação do segundo colateral englobado pela grande arcada do primeiro colateral.
É a combinação da elevação da nave central e dos dois colaterais que constitue uma elevação em 5 níveis.




A partir de 1231 emerge progressivamente um novo estilo que se caracteriza pela verticalidade, pilares fasciculados e edificação de paredes de vidros. A origem do gótico radiante pode ser situado em Paris. Lá ainda, a Basílica de St. Denis figura como precursora, pois suas inovações aparecem com a reforma do coro. A constituição de paredes de vidro toma toda sua amplitude na Saint-Chapelle

O gótico radiante se impõe realmente a partir de 1240. As catedrais então em construção, como Amiens, Reims ou Beauvais, mudam parcialmente suas plantas (partes altas do coro em Beauvais, fachada ocidental em Reims..) É nesta época em que a rosácea torna-se um elemento essencial da decoração, apesar de ser já muito utilizada. A multiplicação das capelas laterais permite aumentar o espaço da catedral. As adaptações do gótico variam bastante de uma região a outra.


3o Período – Gótico Flamejante (1350 a 1500)






* Rosácea com chamas
* Cruzamentos numerosos de ogivas
* Ogivas Abatidas
* Ogivas com Cortinas
* Colunas cilíndricas sem capitel
* Preponderância da decoração sobre a arquitetura
* Arcobotantes enfeitados



O termo “flamboyant” deve-se a forma de chamas que preenchem o interior das janelas, principalmente das rosáceas.

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Multiplica-se os “gâbles” e os pináculos exteriores, enquanto no interior as ogivas tornam-se muito complexas com grande luxo. Constata-se, também, um retorno mais freqüente às elevações em dois níveis que fazem desaparecer as paredes entre as grandes arcadas e as janelas altas (Ex. Saint Germain l’Auxerrois). Mais tarde, certos elementos de arquitetura gótica são utilizados com fins essencialmente decorativos. É o caso do cruzamento de ogivas, que torna-se mais complexo até perder seu sentido.




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In corde Iesu,
André Palma.

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Bibl
iografia:
- Simson, Otto Von “A Catedral Gótica”, Lisboa – Editorial Presença - 1991
- Cali, François / Moulinier, Serge “L’Ordre Ogival” – Paris – B. Arthaud - 1963
- Cali, François “L’Ordre Flamboyant” – Paris – B. Arthaud - 1967
- Focillon, Henri “Arte do Ocidnte” – Lisboa – Editoral Estampa - 1993
- Panofsky, Erwin “Arquitetura Gótica e Escolástica” – São Paulo – M. Fontes - 1991
- Cosse, Jean “Initiation à l’art dês cathédrales” – Auxerre – Zodiaque - 1999
- Fedeli, Orlando – “Filosofia e Escultura na Idade Média” publicado no jornal Veritas, 1992.



Príncipes do Brasil na Ordem de Malta

Príncipes do Brasil na Ordem de Malta


O Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, e seu irmão, o Príncipe Imperial Dom Bertrand, ingressaram nessa heróica Ordem de Cavalaria, recebendo as mais elevadas insígnias


Fonte: Revista Catolicismo
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=386&mes=dezembro2002&pag=1



O saudoso Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, neto da Princesa Isabel e Chefe da Casa Imperial do Brasil, costumava dizer a seus filhos que as monarquias decaíram quando os reis e os príncipes deixaram de estar na primeira linha dos campos de batalha na defesa de seus povos. Parte integrante desse espírito de combatividade deveria ser, segundo ele, a admiração pelas Ordens de Cavalaria cristãs. Dom Pedro Henrique era, ele mesmo, cavaleiro de Malta, no seu grau honorífico mais alto, o de Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção.

Nessa perspectiva, ele encaminhou seus filhos Dom Luiz e Dom Bertrand, quando ainda muito jovens, para o "grupo de Catolicismo", que viria a constituir, a partir de 1960, a TFP. Dom Pedro Henrique considerava a TFP o grande baluarte, no Brasil, contra o comunismo e as demais forças desagregadoras da Civilização Cristã. Quando seu amigo de infância, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, escreveu o ensaio Revolução e Contra-Revolução, que viria a se constituir no livro de cabeceira dos membros da TFP espalhados pelos cinco continentes, foi Dom Pedro Henrique quem escreveu o prefácio para a edição francesa da obra.


Chegada dos Príncipes ao Palácio Magistral de Malta. Dom Luiz é cumprimentado pelo Mestre de Cerimônias, Príncipe Boncompagni Ludovisi, observado pelo Marquês Coda Nunziante. Atrás deste o huissier da Ordem. À esquerda, Dom Bertrand


Insígnias da Ordem no grau honorífico mais elevado



Seguindo mais uma vez o exemplo de seu pai, os príncipes Dom Luiz e Dom Bertrand ingressaram recentemente na Soberana Ordem Militar do Hospital de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, no mesmo grau de Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção.

O Grão-Mestre da Ordem de Malta, Sua Alteza Eminentíssima Fra Andrew Bertie, quis pessoalmente impor ao Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz, e a seu irmão, o Príncipe Imperial Dom Bertrand, as insígnias da Ordem. Com essa finalidade, convidou-os para uma solene cerimônia, seguida de almoço, no Palácio Magistral de Malta, em Roma, a realizar-se no dia 30 de outubro.

Precisamente às 13 horas desse dia, o automóvel dos príncipes entrava no cortile do magnífico palácio da Via Condotti. Esse palácio havia sido a sede da Embaixada da Ordem de Malta junto à Santa Sé. Após a perda da ilha de Malta em 1798, quando as tropas revolucionárias francesas, sob o comando de Napoleão Bonaparte, derrotaram os outrora gloriosos defensores da Cristandade contra o inimigo muçulmano, os cavaleiros passaram por inúmeras vicissitudes. Pouco a pouco sua situação foi se normalizando, até o momento em que a Ordem pôde estabelecer, com o apoio dos Papas, seu grande magistério na Cidade Eterna. A partir desse momento, o palácio da Via Condotti passou a ser a sede principal da Ordem.




Dom Luiz, após receber as insígnias da Ordem, dirige ao Grão-Mestre palavras de agradecimentos


Recepção em meio a esplendores barrocos


Acompanhados do Marquês Luigi Coda Nunziante e de Mario Navarro da Costa, os príncipes foram recebidos pelo Mestre de Cerimônias do Grande Magistério, o Príncipe Paolo Boncompagni Ludovisi. Após uma conversa privada com o Grão-Mestre, Suas Altezas Imperiais e Reais foram convidadas por ele para dirigir-se ao Salão de Cerimônias. Nos esplendores barrocos desse magnífico salão, Fra Andrew Bertie, após cordiais palavras de elogio à militância católica dos príncipes, lhes impôs as insígnias da Ordem e lhes entregou a Bula e o Diploma de Bailio Grã-Cruz. A seguir, Dom Luiz, em seu nome e no de seu irmão, agradeceu a honraria concedida e externou sua admiração pela epopéia gloriosa da Ordem de Malta em defesa da Cristandade, ao longo de 10 séculos. Pediu a intercessão de Nossa Senhora, Padroeira da Ordem, e do Beato Gerardo, seu glorioso fundador, para a continuação, nas circunstâncias de nossos dias, da obra dessa benemérita instituição.


Estavam presentes à cerimônia o Grão-Comendador da Ordem, Fra Ludwig Hoffmann von Rumerstein, além de vários outros membros do Soberano Conselho, bem como Sua Exa. Revma. o Arcebispo Angelo Acerbi, Prelado da Ordem de Malta. Uma presença que muito tocou os príncipes foi a do Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Oto Agripino Maia, que também exerce as funções de Embaixador do Brasil junto à Ordem. Nosso País, com efeito, é um dos muitos a manter relações diplomáticas com a Ordem Soberana, que é considerada sujeito de direito internacional. Além do Palácio Magistral e de Villa Malta, no Monte Aventino, em Roma, que gozam de extra-territorialidade, a Ordem possui também, com esse mesmo privilégio, o Castelo de Sant'Angelo, na ilha de Malta.




Fra Andrew Bertie coloca a insígnia de Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção em Dom Bertrand. Ao fundo, o embaixador do Brasil junto à Ordem, Oto Maia, e Mário Navarro da Costa


Almoço e ato de piedade na Capela Magistral

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Após os aperitivos, os convidados foram introduzidos no Salão de Refeições, coberto por valiosíssimas tapeçarias representando os cinco continentes. Ao fim do almoço, o Príncipe e Grão-Mestre Fra Andrew Bertie elevou um brinde aos augustos recipiendários, que foi respondido pelo Príncipe Imperial Dom Bertrand.

Café e licores foram oferecidos, a seguir, no Salão de Cerimônias, após o que Fra Andrew Bertie convidou os príncipes e os membros de seu séqüito a se dirigirem à Capela Magistral para adorar o Santíssimo Sacramento. Com essa elevada nota de piedade católica, encerrou-se a visita dos príncipes do Brasil ao Grão-Mestre da Ordem Soberana de Malta.



Junto à Virgem do Bom Conselho e homenagem em Roma

No dia seguinte, suas Altezas Imperiais e Reais dirigiram-se a Genazzano para venerar o ícone milagroso de Nossa Senhora do Bom Conselho, objeto de tanta devoção do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. A pedido dos príncipes, celebrou a Missa no altar do milagroso ícone, no rito tridentino, Sua Exa. Revma. Dom Custódio Alvim Pereira, Arcebispo-Emérito de Lourenço Marques e vice-decano dos cônegos da patriarcal Basílica de São Pedro.



Diante do milagroso ícone, Dom Custódio Alvim Pereira ladeado pelos príncipes



No dia 4 de novembro, o Marquês Luigi Coda Nunziante, grande amigo do Brasil, ofereceu almoço em homenagem a Suas Altezas Imperiais e Reais nos magníficos salões do Circolo della Caccia, que ocupa parte do Palácio Borghese. Presidiu a mesa Sua Ema. Revma. o Sr. Cardeal Jorge Medina, até há poucos dias Prefeito da Sagrada Congregação para o Culto Divino.

Além do purpurado chileno, estavam presentes vários membros do Soberano Conselho da Ordem de Malta; o Embaixador do Brasil junto ao Quirinal, Angelo Andrea Matarazzo; o Embaixador dos Estados Unidos junto à Santa Sé, James Nicholson; o vice-presidente do Senado da Itália, Prof. Domenico Fisichella; o Assessor para assuntos internacionais da Presidência do Conselho de Ministros da Itália, Prof. Roberto de Mattei; o Superior Geral do Instituto de Cristo Rei, Mons. Gilles Wach; o diretor do Bureau da TFP em Roma, Juan Miguel Montes; o diretor do Bureau da TFP em Washington, Mario Navarro da Costa; além de distintos membros da nobreza européia.