momento do combate: o prestigioso emblema bipartido branco e preto, cujo
significado os historiadores ainda não estão certos, era a imagem visível do orgulho
religioso e militar da Ordem.
Não eram admitidas recusas a esse espírito de
heroísmo, em nome da imagem moral do Templo que era defendida a todo custo. O
único refúgio era a solidariedade dos outros confrades, prontos a se expor
pessoalmente para salvar um companheiro:
Ninguém deve se afastar da sua posição sem a permissão do superior, nem mesmo se estiver ferido. E se estiver em situação de não conseguir pedir licença, deve mandar um companheiro que o faça.
E se por acaso ocorrer dos cristãos serem derrotados, que Deus os receba! Nenhum frade deve afastar-se do campo de batalha até que seja exposta ao inimigo a insígnia do Templo: e quem desrespeitar essas normas será caçado e excluído para sempre da Ordem.
Quando um frade vir que não há mais nenhum estandarte do Templo nas imediações, deverá deslocar-se para o estandarte dos Hospitalários mais próximo que puder ser encontrado, e se mesmo estes estiverem próximos da derrota, desde então estará livre para se colocar a salvo da forma que Deus lhe sugerir.
Fonte: Os Templários e o Pergaminho de Chinon Encontrado nos Arquivos Secretos do Vaticano
Barbara Frale
Capítulo III: O Código de Honra dos Templários
4. Viver e morrer sob uma bandeira